dr. luciano lobão

o que é um aneurisma cerebral?

Antes de entrarmos nas implicações, é crucial entender o que é um aneurisma cerebral. Em termos simples, é uma protuberância ou dilatação anormal em uma artéria do cérebro. Essa dilatação cria uma área frágil, suscetível a rupturas, o que pode levar a hemorragias cerebrais potencialmente graves.

Os aneurismas cerebrais muitas vezes são assintomáticos até que se rompam, tornando o diagnóstico precoce desafiador. No entanto, a detecção antecipada é crucial para evitar complicações graves. Se houver histórico familiar, sintomas como dor de cabeça súbita e intensa, visão turva ou rigidez no pescoço devem ser prontamente avaliados por um neurologista.

A saúde cerebral é um tesouro, e a compreensão atenta dos sinais de alerta pode ser a linha entre a emergência e a recuperação bem-sucedida.

aneurisma cerebral

principais causas

1. Fatores genéticos

Algumas pessoas têm uma predisposição genética para desenvolver aneurismas cerebrais. Se houver casos na família, é importante estar atento aos sintomas e realizar exames preventivos.

2. Hipertensão arterial

A pressão arterial elevada exerce uma tensão excessiva nas paredes das artérias, podendo contribuir para o desenvolvimento de aneurismas. Controlar a pressão arterial é fundamental na prevenção.

3. Trauma craniano

Lesões na cabeça podem danificar as artérias cerebrais, criando um ambiente propício para o surgimento de aneurismas. A atenção apropriada após um trauma craniano é crucial.

4. Tabagismo

O tabagismo é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de aneurismas cerebrais. Substâncias presentes no cigarro podem danificar as paredes dos vasos sanguíneos, contribuindo para a formação de aneurismas.

5. Idade e gênero

Embora os aneurismas possam ocorrer em qualquer idade, eles são mais comuns em pessoas acima de 40 anos. Além disso, as mulheres têm uma probabilidade ligeiramente maior de desenvolver aneurismas.

Importante!

Se houver histórico familiar, sintomas como dor de cabeça súbita e intensa, visão turva ou rigidez no pescoço devem ser prontamente avaliados por um neurologista.

exame para detecção de aneurisma

Angiografia cerebral

Presença de coágulos, hemorragias e tumores são outras condições diagnosticadas com o suporte desse exame, que coleta imagens dos vasos cerebrais.

aneurisma cerebral

Sintomas imediatos

Dor de cabeça súbita e intensa

Uma das manifestações mais comuns é uma dor de cabeça repentina e intensa, muitas vezes descrita como a "pior dor de cabeça da vida". A qualidade da dor pode diferir, mas sua intensidade é um sinal de alerta.

Rigidez no pescoço

A rigidez no pescoço, associada à sensação de dor ou desconforto, pode indicar irritação das membranas ao redor do cérebro devido à pressão exercida pelo aneurisma.

Visão turva ou dupla

Alterações na visão, como visão turva ou dupla, podem ocorrer devido à pressão exercida pelo aneurisma sobre os nervos ópticos ou outras estruturas oculares.

Dor acima ou atrás do olho

A dor acima ou atrás do olho, muitas vezes unilateral, pode ser um indicativo de que o aneurisma está afetando áreas específicas do cérebro.

Perda de consciência ou desmaio

Em casos mais graves, a ruptura de um aneurisma pode levar à perda de consciência ou desmaio, exigindo atenção médica urgente.

Fraqueza em um lado do corpo

A compressão de áreas motoras do cérebro pode levar a dormência ou fraqueza em um lado do corpo, conhecido como hemiparesia.

Alterações no comportamento

Mudanças súbitas no comportamento ou na personalidade podem ser um sinal de que o aneurisma está afetando áreas do cérebro relacionadas ao controle emocional.

Convulsões

A atividade elétrica anormal no cérebro induzida pelo aneurisma pode desencadear convulsões, que variam em intensidade.

Neurorradiologista intervencionista

Dr. Luciano Lobão Neurologista em São Luís

Uma vida com menos incertezas!
tratamento do aneurisma com

neurointervenção

A neurointervenção representa um avanço significativo no campo da neurologia, oferecendo alternativas menos invasivas e mais precisas para o tratamento de condições cerebrais complexas, como os aneurismas.

Essa abordagem envolve técnicas especializadas, frequentemente guiadas por imagens, para acessar a área afetada sem a necessidade de cirurgia aberta.

Procedimentos comuns de neurointervenção:

  1. Embolização com micromolas: Na embolização, um cateter é guiado até o aneurisma, e pequenas molas ou substâncias coagulantes são injetadas para bloquear o fluxo sanguíneo e fortalecer a parede do vaso. Isso reduz significativamente o risco de ruptura.
  2. Embolização com stent: O uso de stents e coils envolve a colocação de um stent, uma espécie de “grelha” metálica, dentro do vaso sanguíneo para fortalecer a parede e prevenir o rompimento do aneurisma. Coils, por sua vez, são espirais de metal colocadas dentro do aneurisma para promover a coagulação e impedir o vazamento de sangue.

dr luciano lobão

Vantagens da Neurointervenção

Menos invasiva

Comparada à cirurgia tradicional, a neurointervenção é consideravelmente menos invasiva, resultando em tempos de recuperação mais curtos e menor risco de complicações.

Precisão aprimorada

As técnicas de imagem avançadas permitem que os neurologistas intervenham com precisão milimétrica, garantindo resultados mais eficazes e reduzindo danos colaterais.

Recuperação rápida

Pacientes submetidos à neurointervenção frequentemente experimentam uma recuperação mais rápida, podendo retomar suas atividades normais em um período mais curto.

Aneurisma Cerebral

dúvidas frequentes

A Neurointervenção, também conhecida como Neurorradiologia Intervencionista, é um campo especializado da medicina que utiliza técnicas de imagem avançadas para realizar procedimentos minimamente invasivos no sistema nervoso central. No contexto de aneurismas cerebrais, essa abordagem visa tratar essas dilatações vasculares de forma precisa e eficaz.

Ao contrário da cirurgia convencional, que muitas vezes requer incisões significativas, a Neurointervenção é menos invasiva. Utiliza cateteres, guiados por imagens, para alcançar o aneurisma, minimizando danos aos tecidos circundantes.

Dois procedimentos comuns são a embolização, que envolve o bloqueio do aneurisma com molas ou substâncias coagulantes, e o stent e coil, em que um stent é colocado para fortalecer a parede do vaso e coils são usados para promover a coagulação.

As imagens avançadas, como a angiografia por ressonância magnética (MRA) e a angiografia por tomografia computadorizada (CTA), são essenciais na Neurointervenção. Elas fornecem ao neurologista intervencionista uma visão detalhada e em tempo real do sistema vascular, permitindo uma orientação precisa durante os procedimentos.

Sim, a Neurointervenção é geralmente considerada segura e eficaz. No entanto, como em qualquer procedimento médico, existem riscos associados. Seu neurologista intervencionista discutirá detalhadamente os benefícios e os riscos antes do procedimento.

A maioria dos pacientes pode retomar suas atividades normais em um período relativamente curto, mas o tempo exato dependerá da complexidade do procedimento e da resposta individual do paciente.

As causas exatas podem variar, mas fatores genéticos, histórico familiar, hipertensão arterial e tabagismo são alguns dos contribuintes conhecidos.

Em muitos casos, um aneurisma cerebral não apresenta sintomas evidentes. Contudo, quando ocorrem, podem incluir dores de cabeça intensas, visão turva, rigidez no pescoço e, em casos extremos, perda de consciência.

Exames de imagem, como angiografia cerebral ou ressonância magnética (RM), são frequentemente utilizados para diagnosticar aneurismas cerebrais e avaliar sua localização e tamanho.

Não necessariamente. O tratamento depende do tamanho, localização e risco de ruptura do aneurisma. Alguns podem ser monitorados regularmente sem a necessidade imediata de intervenção.

Existem duas abordagens principais: o tratamento endovascular, que envolve a colocação de stents ou coils para fortalecer a parede do vaso sanguíneo, e a cirurgia tradicional para reparo direto do aneurisma.

A prevenção está associada ao controle de fatores de risco, como hipertensão arterial, e à adoção de um estilo de vida saudável, incluindo a cessação do tabagismo.

Neurorradiologista intervencionista

Dr. Luciano Lobão Neurologista em São Luís

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